Estudo apresentará planejamento das redes de ensino para a volta às aulas no Paraná
Da Redação com Assessoria do IRB ás 18h57
Apesar de estudo apresentar um planejamento, ainda NÃO HÁ DATA DEFINIDA PARA VOLTA AS AULAS.
Adoção de protocolos sanitários, ações para lidar com o impacto emocional causado pela pandemia, enfrentamento à evasão escolar e diagnóstico quanto à defasagem pedagógica dos estudantes são alguns dos temas abordados no estudo “Planejamento das redes de ensino para a volta às aulas presenciais: saúde, permanência e aprendizado”. O trabalho será apresentado nesta sexta-feira (28), às 14h30, em um seminário virtual no canal do Comitê Técnico da Educação do Instituto Rui Barbosa (CTE-IRB) no Youtube. Clique aqui para assistir.
Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), em conjunto com o CTE-IRB, realizou uma pesquisa qualitativa para entender em profundidade como 20 redes de ensino (16 municipais e quatro estaduais) estavam se planejando para a volta às aulas, independentemente da data em que isso ocorra. A iniciativa dá continuidade ao projeto “A Educação Não Pode Esperar”, lançado em junho, e que trouxe um panorama das ações de 249 redes de ensino durante a pandemia.
“Diante da extensão da pandemia, sentimos necessidade de voltar ao tema. A intenção é compartilhar casos reais, que mostram os pontos fortes de cada rede de ensino e os aspectos em que encontram mais dificuldade para avançar. Eles ilustram bem a diversidade de estratégias e níveis de planejamento encontrados no País”, afirma o presidente do CTE-IRB, Cezar Miola, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE-RS). O IRB atualmente é presidido pelo conselheiro do TCE-PR Ivan Bonilha.
Ernesto Faria, diretor-fundador do Iede, ressalta que o objetivo maior é apoiar os gestores e educadores neste momento: “Essa segunda pesquisa nasceu porque percebemos uma necessidade de levar mais evidências e aprofundar o debate sobre o retorno das aulas presenciais. Não pode ser uma discussão apenas sobre voltar ou não voltar, mas sim sobre quais as condições necessárias para a volta, e como se dará esse retorno, já que três dimensões precisam ser consideradas: a saúde da comunidade escolar, a aprendizagem e a permanência dos alunos.”
Imagem Ilustrativa / Divulgação Google |