Opinião: Presidente legislativo de Fazenda Rio Grande foi “colocado para escanteio” em coordenação de campanha de Governadora?
Por Esleif Martins
Um assunto que veio a tona nestes últimos dias foi a Coordenação de campanha da candidata ao governo do Estado, Cida Borghetti, na cidade de Fazenda Rio Grande, ou como alguns preferem chamar, em “capocu city”, município da região Metropolitana de Curitiba. E no que isso chamou a atenção? Fotos, comentários, sonhos e decepções.
Inicialmente, o presidente da Câmara Municipal de Fazenda Rio Grande, Julinho do Pesque (PP) (aquele que defendeu multa mais cara para quem não votar, e que defendeu com “unhas e dente” o aumento do IPTU, o pagamento do 13º salário e também a criação dos 54 cargos comissionados, vetado pelo TCEPR), e que também é do mesmo partido da candidato ao Governo, saiu em fotos, defendendo e torcendo pela candidatura e eleição da Governadora. Posteriormente, interlocutores disseram que o nobre edil supostamente estava afoito com o pleito, e que havia esperanças de ser nomeado o coordenador municipal da campanha da governadora, pois, caso a mesma vencesse as eleições poderia ele, elencar uma possível candidatura ao Palácio de Vidro em 2020, local onde um dia sonha em ocupar o posto mais alto, segundo essas mesmas fontes. Uma questão bem duvidosa.
Do outro lado, o “menino promissor” da política fazendense, Ricardo Miranda (PROS), que teve pouco mais de 10 mil votos na ultima eleição Municipal (2016), foi o convidado à Coordenação. Alguns disseram que as orações de seu escudeiro, fiel e ilustre Pastor podem o ter ajudado nessa construção da liderança da campanha, visando a candidatura de 2020.
Um embate que ainda vai dar muito o que falar, e que vai lançar muitas dúvidas nos eleitores Municipais, principalmente se a candidata se eleger. Afinal, ficará ao lado de seu correligionário, ou de um aliado que surgiu “a pouco tempo”?